Analisar a Claro no Second Life
22/03/2009
Como referi num artigo anterior vou hoje analisar a operadora de telecomunicações Brasileira Claro no que diz respeito a sua presença no Second Life.
A Claro tem feito uma aposta em redes sociais como uma aposta geradora não só de destaque junto da comunicação social mas também como uma tentativa quanto a mim perfeitamente lógica de encontrar novas faixas de mercado.
Numa altura em que no mercado das telecomunicações moveis existe um equilíbrio nos produtos que cada marca apresenta, além da forma rápida como cada operadora responde a campanhas de marketing lançadas pelas rivais não existe muito espaço para que as campanhas sejam eficazes mesmo recorrendo a originalidade das comunicações.
Procurar junto das redes sociais por faixas de mercado novas é uma aposta que á partida traz como único risco o facto de que se não for pensada na lógica do que é uma rede social poder ser totalmente ignorada, no entanto, se for bem conduzida e for de facto uma mais valia quer em termos de serviços para essa própria rede quer na forma de interagir com ela pode ser gerador de novos negócios e de procura de novas rotas de comunicação que os consumidores impõem e que não podem ser ignoradas pois a factura será sempre penalizante para quem o fizer em termos de fu
turo.
Factos sobre a Claro no Second Life :
Local da presença: MLBR Copacabana
Área ocupada: 1408 sq.m.
Tráfego das ultimas 24 horas: 448 (media de presenças com tempo de permanência de cada avatar)
Informação sobre a empresa: Apenas a preocupação ambiental com apelos a reciclagem através de link directo para a pagina da empresa alem de “mupis” virtuais também com link.
Serviços: Permite o envio de SMS para os telemóveis da rede Claro desde o Second Life
Multimédia: Utilização do stream de vídeo com spots promocionais da empresa.
Ofertas: T-shirt virtual da marca
Grupo social da marca: inexistente.
Factor humano no atendimento: presente durante algumas horas do dia
Custo médio calculado de um projecto deste tipo numa base anual: 1500 Euros aproximadamente
Análise dos dados.
Pensando que é uma experiencia inicial de aproximação a plataforma não me parece de todo mau.
A ausência de uma rede social de apoio (chamados grupos) deve ser um dos próximos passos a ser dados pela Claro ou então encontrar dentro de grupos já existentes a sua implementação natural.
O facto de estar presente de uma forma natural no espaço da localização é o possível para um projecto com este orçamento e não é de todo negativa numa lógica de como as redes sociais olham para as empresas.
No entanto o factor criatividade que faz a diferença não é aproveitado limitando-se apenas a uma reconstituição quase de como seria um espaço stand na Real Life esse é um desafio do Second Life que não pode ser ignorado.
De uma forma geral é um projecto interessante numa lógica de primeira aproximação a plataforma mas que rapidamente passará a fraco se a Claro não evoluir na sua forma de comunicar e interagir dentro da rede virtual.
à(s) 09:14
tags: brasil, claro, optimus, redes sociais. second life, telecomunicaçoes, tmn, vodafone